SÉRIES #25 - ADAPTAÇÕES


Oi, pessoal! Como vão vocês?

Faz um tempo que não falamos de séries por aqui, e durante essa quarentena, o que mais tenho feito além de ler livros, é conferir séries novas. Aproveitando também a distância e o isolamento, chamei meu namorado pra assistir junto, e as três séries que vou comentar hoje a respeito foram fruto das nossas pesquisas, que por sinal foram todas adaptadas de livros, e olha que essa parte nem foi planejada!

Nancy Drew: Desde pequena, Nancy teve o instinto investigativo. Ajudara a encontrar uma menina desaparecida, e desde então, gostava de solucionar mistério. Bom pra ela, porque em uma noite, enquanto trabalha no restaurante junto de George, Bess e Ace, ocorre do lado de fora um assassinato. E ela fora a última pessoa a ver a vítima viva. Agora, além de parecer uma suspeita, Nancy também está sendo assombrada pelo espírito de Lucy. A cidade é pequena, e fora criada até mesmo uma música assustadora baseada na morte de Lucy, que não fora solucionada até os dias atuais. Junto de seus colegas de trabalho e de Nick, seu pseudo-namorado, eles invadem lugares e se vêem cada vez mais envolvidos em desvendar os mistérios que circundam a cidade. Originalmente escrita por Carolyn Keene, os livros de Nancy Drew já foram adaptados pras telonas três vezes, e achamos a produção dessa última bem bacana. A história prende fácil, ficamos bem curiosos a cada episódio para saber qual seria a próxima revelação, e a mistura com terror também caiu bem, apesar do fantasma ser sinistro a um nível que não combina com o lado teen da série. O primeiro episódio não havia me agradado muito, mas é perceptível a melhora na qualidade da série ao longo dos demais episódios, assim como o desenvolvimento dos seus personagens, e por isso, de todas as séries que andamos assistindo, foi a que mais nos agradou. Atualmente a primeira temporada foi finalizada, e já renovada para a segunda.

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Locke & Key: Os irmãos Tyler, Kinsey e Bode se mudam para a antiga casa do pai após a morte do mesmo, e lá começam a encontrar chaves bem esquisitas e poderosas. De início, apenas Bode, o mais novo, é atraído para elas, e após contar para os irmãos mais velhos, vê a situação tomando proporções ainda maiores, principalmente por estarem sendo perseguidos. As chaves são valiosas, e uma mulher em especial, potencialmente perigosa, as deseja. Mas afinal, porque o pai nunca contara a eles sobre as chaves? E qual era a história por trás delas? Como seu pai e os amigos deles poderiam estar envolvidos naquilo? É ao meio dessas perguntas, e também da descoberta do que cada chave é capaz de fazer, que vamos sendo introduzidos à história. Sabe aquele dia que você quer só por algo na TV, e encontra algo que parece razoável, mas que não bota muita fé? Foi assim que começamos a assistir a série. Inclusive, demoramos um tempinho pra conseguir finalizá-la. É o tipo de história que te deixa curioso, mas ao mesmo tempo tem um ar de “bobinha”, e só lá pros últimos episódios foi começar a se tornar mais séria. Gostamos e ficamos felizes por ter sido renovada pra segunda temporada, uma série que acabou por superar as nossas expectativas, e que também é adaptação de uma série de quadrinho, criado por Joe Hill, filho do nosso famoso Stephen King. Disponível na Netflix.

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Não fale com estranhos: Adam Price acreditava que tinha a vida perfeita até uma mulher misteriosa aparecer e revelar que sua mulher havia forjado sua última gravidez em que sofrera um aborto. Adam reluta contra a informação, mas acaba sondando a mulher e seu cartão de crédito, e descobre que sua esposa esconde mais do que ele poderia imaginar. Depois da discussão, ela some, dizendo que precisa de um tempo para si mesma. E enquanto isso acontece, a mulher misteriosa continua coletando informações valiosas de pessoas diferentes, e contando a elas, uma a cada dia. Às vezes ela pede dinheiro em suborno; às vezes não. De qualquer forma, suas revelações são sempre fortes e desestabiliza por completo a vida das pessoas. Mas afinal, quem é essa mulher? Como ela consegue descobrir segredos tão sujos? E qual sua verdadeira intenção? Essas são as perguntas que surgem logo no primeiro episódio. Ao mesmo tempo que tentamos desvendar isso, acompanhamos dois detetives investigando uma festa adolescente na floresta que rendeu em um garoto acidentado e em coma, e uma alpaca decapitada. O suspense é presente em todos os episódios, junto do envolvimento de mais personagens que eventualmente descobrimos estarem interligados, e ficamos curiosos do início ao fim. Confesso que a resolução de tudo é um pouco sem graça e até mesmo boba, algo que deveríamos ter imaginado, mas estávamos tão focados em projetar uma possibilidade mirabolante que chegamos a murchar com as respostas. Ainda assim, a série vale bastante a pena, principalmente por ser curtinha, tendo apenas 8 episódios. Sabemos bem que os livros do Harlan Coben são sempre extraordinários, e a adaptação não deixou nem um pouco a desejar. A minissérie está disponível na Netflix e já finalizada.

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Virgin River: Mel é uma enfermeira que sai da cidade grande para o interior, onde é contratada para ser assistente em uma clínica médica. As coisas se apresentam mais difíceis do que ela imaginava já que, ao chegar, se vê sem ter onde ficar, e ainda por cima, o médico diz que não a quer ali. Hope, a prefeita da cidade, logo interfere e revela que foi ela quem a contratara, já que sabe que o médico precisa de ajuda, mas é muito teimoso para admitir. Tendo muito em que pensar, Mel vai para o bar do Jack, onde conhece o dono e acaba construindo uma amizade sincera com ela, que claramente se tornaria algo mais, se Mel não estivesse presa em seu passado e ao motivo que a fez aceitar o trabalho longe de onde morava. A primeira temporada conta com 10 episódios de 40 minutos cada, e já foi renovada para a segunda temporada. A série é daquelas bem leves, sem acontecimentos extraordinários, só bem pé no chão, retratando o cotidiano da vida das pessoas que vivem no interior, onde todas se conhecem e espalham fofocas. A série é baseada nos livros de Robyn Carr, e me lembra bastante aqueles romances de banca. Apesar dos eventos acontecerem de forma lenta e gradual, os dramas que carregam a série deixam sempre o final do episódio com aquele gostinho de “quero saber o que vai acontecer depois”. A série está disponível na Netflix.

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Sobre mim: Carolina Rodrigues, 24 anos, biomédica e autora do livro O Poder da Vingança. O que a faz realmente feliz é poder passar um dia inteiro lendo, vendo séries, escrevendo histórias ou ouvindo música.

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