#TOCANDOTERROR - A Última Porta


Olá, dragonites! Como vocês estão?

Enfim chegamos ao mês de outubro, e com ele, o Halloween! Como tradição, já há alguns anos nós da Caverna e a Nana do Canto Cultzíneo fazemos posts o mês inteiro relacionados ao terror. Seja livros, filmes, séries, TAGs, esse particularmente é um mês que a gente curte bastante! E hoje trago a resenha do último livro de uma trilogia que eu adoro e conseguiu me surpreender muito com o seu final.

Título: A Última Porta
Título Original: Five Nights at Freddy’s: The Fourth Closet
Autores: Scott Cawthon e Kira Breed-Wrisley
Série: Five Nights at Freddy’s - #3
Editora: Intrínseca
Ano: 2020
Páginas: 336
Tradução: Rafael Miranda
Livro: Skoob
Sinopse:
Em A última porta, vamos descobrir o que realmente aconteceu com Charlie. Ela ressurge depois da fatídica noite em que teve os ossos estraçalhados dentro de um animatrônico, ou, pelo menos, foi isso que John acreditou ter visto. Ele se recusa a aceitar que essa Charlie é a mesma que ele tanto amava. Algo naquele olhar misterioso e no sorriso estranho lhe diz que a garota esconde segredos muito mais sombrios do que todos imaginam.
Com a ajuda de Jessica, Carlton e Marla, John se lança em uma busca por respostas, ainda que isso signifique arriscar a própria vida e trazer à tona lembranças dolorosas. Mas eles terão que ser mais ágeis do que nunca, porque uma nova pizzaria acabou de ser inaugurada na cidade, e, adivinhem, mais uma vez crianças subitamente começaram a desaparecer sem explicação.

1 - Olhos Prateados
2 - Os Distorcidos
3 - A Última Porta

[PODE CONTER SPOILERS]

Five Nights at Freddys conta a história de 5 pessoas, amigos desde infância que agora, crescidos, enfrentam as sombras do passado que pensavam ter deixado pra trás. Essas sombras se tratam especificamente dos animatrônicos, robôs com roupas de animais que uma vez alegraram as crianças na pizzaria, e agora os 5 amigos sabiam que eles eram muito mais do que isso.

A última porta traz a sequência a partir do momento exato de onde o segundo volume acabou. John vira Charlie morrer e se juntar aos destroços da casa onde morava. Ele era assombrado com as lembranças todas as noites, e por isso, quando Charlie surge na lanchonete, ele não acredita. Jéssica, Marla e Carlton estão deslumbrados e felizes, mas John se retrai. Ele vira todo o sangue. Aquela não podia ser a sua ex-namorada, a sua Charlie.


Seis meses depois, John perdeu o emprego e ainda não consegue esquecer aquela noite. Principalmente quando Charlie pede para encontrá-lo, e ninguém mais parece concordar com sua teoria de que aquela não era Charlie. E por mais que ela pareça exatamente a Charlie que ele conhecia, John sabe que algo está errado.

O primeiro a apoia-lo em suas dúvidas é o policial Clay, pai de Carlton. Duas crianças sumiram, e isso naquela cidade os remete aos eventos relacionados aos animatrômicos. Uma nova pizzaria inaugurada também levanta suspeitas. Eles precisam ir atrás de Jen, tia de Charlie, quem a resgatara.

Agora, os amigos enfrentam mais um desafio: Quem estaria por trás do sequestro das crianças? Eles não haviam acabado com todas as ameaças, afinal? E Charlie, como tinha sobrevivido?



Enfim chegamos ao terceiro e último volume da trilogia de Five Nights at Freddy's. Os livros foram originados a partir do jogo de mesmo nome, e desenvolvido pelo autor do próprio jogo. Por isso, a história é bem fiel ao que encontramos no jogo e temos diversas respostas que nos leva muito além do que acompanhamos no game.

Enquanto o primeiro volume me deixou super animada, o segundo me decepcionou e confesso que só comprei o terceiro pra completar a coleção física, mas que bom que fiz isso, pois a trilogia termina de forma espetacular e de cair o queixo!


Narrado em terceira pessoa, A última porta é contada 90% por John, um grande diferencial, já que os dois volumes anteriores são narrados em sua maioria por Charlie. Tanto que essa era uma das razões de me irritar com a história: a personalidade de Charlie. John é bem mais agradável e suas suspeitas em relação a Charlie tira a nossa própria confiança com a personagem. Ficamos completamente na dúvida, bem divididos em quem acreditar. Marla, Jéssica e Carlton também aparecem numa frequência bem maior e assumem papéis de suma importância. Me surpreendi com a evolução de Jéssica, uma personagem medrosa, que se vendo em situação de perigo, tomou atitudes corajosas e inesperadas.

Os animatrômicos, atração principal da obra, ficam um pouco apagados nesse volume, mas estão presentes nas cenas de tensão e de mais ação. Temos um vilão, e explicações pra qualquer ponta que tivesse ficado solta. Encontramos aqui um volume final bem objetivo, sem grandes enrolações e descrições muito bem escritas.


O ritmo da leitura é frenético, e uma vez que nos recordamos dos eventos e somos inseridos novamente em meio aos robôs sobrenaturais, não conseguimos largar mais o livro. Gostei bastante desse volume, e o final é chocante. Dá vontade de ler toda a trilogia de novo pra pegar as informações que deixamos passar, e que agora faria muito mais sentido, sabendo a resolução. Uma história muito bem desenvolvida e tão sinistra quanto o jogo!



Nota: 5


Sobre mim: Carolina Rodrigues, 25 anos, biomédica e autora do livro O Poder da Vingança. O que a faz realmente feliz é poder passar um dia inteiro lendo, vendo séries, escrevendo histórias, ouvindo música, e estar junto do seu taurino favorito.

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