Um Beijo Inesquecível

Título: Um Beijo Inesquecível
Título Original: It’s in his kiss
Autora: Julia Quinn
Série: Os Bridgertons - #7
Editora: Arqueiro
Ano: 2016
Páginas: 271
Livro: Skoob
Sinopse:

Toda a alta sociedade concorda que não existe ninguém parecido com Hyacinth Bridgerton. Cruelmente inteligente e inesperadamente franca, ela já está em sua quarta temporada na vida social da elite, mas não consegue se impressionar com nenhum pretendente.
Num recital, Hyacinth conhece o belo e atraente Gareth St. Clair, neto de sua amiga Lady Danbury. Para sua surpresa, apesar da fama de libertino, ele é capaz de manter uma conversa adequada com ela e, às vezes, até deixá-la sem fala e com um frio na barriga.
Porém Hyacinth resiste à sedução do famoso conquistador. Para ela, cada palavra pronunciada por Gareth é um desafio que deve ser respondido à altura. Por isso, quando ele aparece na casa de Lady Danbury com um misterioso diário da avó italiana, ela resolve traduzir o texto, que pode conter segredos decisivos para o futuro dele.
Nessa tarefa, primeiro os dois se veem debatendo traduções, depois trocando confidências, até, por fim, quebrarem as regras sociais. E, ao passar o tempo juntos, eles vão descobrir que as respostas que buscam se encontram um no outro... e que não há nada de tão simples – e de tão complicado – quanto um beijo.

Nada como um romance de época pra esquecer a vida. E os da Julia Quinn, então, são sempre épicos.

No volume 7 da série Os Bridgertons, nós acompanhamos Hyacinth, a caçula, sofrendo do mesmo destino que sua irmã Eloise: 22 anos, e nenhum pretendente. Na verdade, Hyacinth recebeu alguns pedidos de casamento, mas ela era uma mulher excêntrica, e dificilmente o marido sairia vivo dessa. Hyacinth não seguia os padrões de sutileza. Ela era direta, e sincera ate demais. Era decidida, teimosa, e feroz. Também era acompanhada de uma beleza exultante, então esses não eram os motivos que a mantinham solteira.

Violet, a mãe, é a casamenteira em pessoa, e não desiste, até que surge o marido perfeito.

Gareth St. Clair, neto de Lady Danbury, a senhora para quem Hyacinth lê todas as terças-feiras. Lady Danbury possui uma personalidade forte, o que a torna alguém não muito amável para os olhos da sociedade. Hyacinth é uma das únicas senhoritas que Lady Danbury realmente admira, muito por serem tão parecidas na forma de agir, e logo ela tenta juntar Hyancith com seu neto, sem saber que o casal já estava um passo a frente.

Gareth sempre teve uma relação complicada com o pai. Ainda novo, descobriu não ser filho legítimo dele, e a causa para tanto ódio. Quando o irmão de Gareth morre, é entregue a ele o diário de sua avó paterna. Mesmo sabendo que não pertencia à família, ele ficou curioso em ler e, quem sabe, pegar informações do seu pai de verdade. O único problema é que a língua escrita no diário era italiana. Por coincidência, Hyacinth conhece o idioma e se oferece a traduzir. E se Lady Danbury, uma pessoa tão rígida na escolha de amizades, confiava na moça, certamente ele também poderia confiar seu segredo nas mãos dela. E quando Hyacinth descobre a existência de um tesouro que poderia ser usado contra o pai de Gareth, eles não pensam duas vezes em se aventurar e, consequentemente, se aproximarem de uma forma que nenhum dos dois esperava.

Sempre imaginei Hyacinth diferente. Divertida, esperta, sagaz, aquelas que a bateria nunca acaba. Pelo menos era essa a impressão que a autora passou nos outros volumes. Mas acabou que Hyacinth foi mais teimosa e bem menos enérgica, então me senti perdida por um tempo, ainda à procura daquela menina. Gareth foi um personagem bem firme em seus sentimentos; ele não se fazia exatamente de machão, ele só não era apaixonado por ela, mesmo, mas com as circunstâncias, isso vai mudando.

Foi um volume que particularmente eu gostei bastante. Mesmo quando o casal “se acerta”, o perigo continua avançando, e a vontade de devorar as páginas aumentando. Os Bridgertons é uma série magnífica, composta por personagens inesquecíveis, e é uma pena ter sido finalizada. Mas sempre há os primos, não é? E os filhos! Hahaha esperança é o que não falta.

Nota: 5


Sobre mim: Carolina Rodrigues, 24 anos, biomédica e autora do livro O Poder da Vingança. O que a faz realmente feliz é poder passar um dia inteiro lendo, vendo séries, escrevendo histórias ou ouvindo música.

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