#TOCANDOTERROR: The Dark Pictures - Man of Medan


Olá, dragões! Como estão?

Gostando do nosso especial de terror? Esse ano estamos boazinhas ein, nada de muito horripilante, só um pouco! E hoje eu vou mostrar algo diferente do que costumo postar aqui no blog: um jogo de terror!

O #TOCANDOTERROR é um especial de terror para o mês do Halloween organizado por mim e pela Nana do Canto Cultzíneo. Acompanhe as postagens no Canto também!


Dos mesmos desenvolvedores de Until Dawn, The Dark Pictures: Man of Medan é um jogo de terror onde você pode controlar a ação de todos os personagens e decidir seu destino de acordo com as escolhas que faz.

The Dark Pictures é uma série de jogos independentes da mesma linha de horror, e Man of Medan é o primeiro lançado da franquia. Until Dawn foi um dos jogos que eu mais gostei do estilo, se passa em uma casa com um grupo de amigos que se reúne anos após a morte de duas amigas. Seguindo a mesma ideia, Man of Medan possui aspectos semelhantes a Until Dawn, como por exemplo:

1 – As características e personalidade dos personagens. Assim que iniciamos o jogo, somos apresentados à cada personagem logo que entram em cena, e também os conhecemos um pouco melhor. Cada um possui seus próprios defeitos e qualidades, como ser corajoso, covarde, egoísta, egocêntrico, bondoso, prestativo, e por aí vai. Mas esses pontos podem ser alterados e moldados de acordo com as escolhas que você faz para aquele determinado personagem.


2 – As escolhas. Desde que começamos o jogo e passamos a nos habituar com a forma na qual ele funciona, temos escolhas a fazer mesmo durante conversas triviais. Tratando de um diálogo, geralmente aparecem três opções: Ficar em silêncio, e duas respostas diferentes, que desencadeará em uma reação no personagem com o qual o que você está comandando no momento está conversando. Isso afetará na evolução da relação deles, assim como as ações, que são inclusive muito mais importantes.


3 – O ponto de vista. Você comanda todos os personagens, mas não ao mesmo tempo, e também não pode escolher quem vai comandar no momento. Isso é uma trajetória específica do jogo, a cada parte, somos encaminhados ao ponto de vista de um personagem, e com isso vamos conhecendo a história, o jeito, as ambições e o relacionamento de todos.

4 – A ambientação. Embora Until Dawn se passe em uma casa e Man of Medan em um navio, ambos possuem um pano de fundo escuro e sombrio que te envolve e faz entrar na história com maior facilidade.

5 – Toda decisão é valiosa. Faça a errada, e você pode matar alguém.


Man of Medan se inicia em um porto. Acompanhamos dois personagens em um bar próximo à região, se consultando com um vidente, e após gerarem uma briga, são apagados por soldados da marinha e colocados dentro do navio. Eles não sabem onde estão quando acordam, mas ao andar pelos corredores, logo se dão conta que algo muito bizarro está acontecendo naquele lugar. Eles vêem sombras, escutam tiros e passos de pessoas correndo, gritos desesperados, e risos fúnebres.

O que eu gostei nessa introdução é que podemos treinar o que vamos ter que realizar ao longo do jogo como agilidade e os botões a serem pressionados com rapidez pra conseguirmos sobreviver. Então, quem for jogar também, fique atento à essa parte!

Deixando de lado os spoilers sobre o que vai acontecer com esses dois, começamos a história em si. Somos apresentados à Alex, que organizou uma viagem de mergulho nas férias em direção ao sul do Oceano Pacífico para encontrar um barco naufragado da Segunda Guerra Mundial com sua namorada, Julia, e acabou levando junto seu irmão, Brad, e aceitou também a companhia de seu cunhado, Conrad, enquanto quem fica nos encargos de pilotar o barco é Fliss.


Brad é o famoso nerd bonzinho que nunca se aventurou na vida, além de ser um pouco medroso. Julia é seu oposto, gosta de se arriscar, não foge do perigo e é bem humorada. Alex fica no meio termo, não curte todo o dinheiro que a namorada tem, mas a ama e se dedica muito pelo relacionamento. Conrad se mostra rapidamente um babaca egocêntrico, mas é de longe o personagem que mais me surpreendeu e logo mudei minha opinião quanto a ele. E Fliss é a badass que não leva desaforo pra casa e sabe ser valente.

Com esses cinco personagens sob nosso controle, somos levados por suas investigações à mar aberto, até que o barco é sequestrado e vão parar acidentalmente no navio mal-assombrado. Apesar de o começo ser lento, mesmo nessa parte se você não souber fazer a escolha certa, você já pode matar algum deles. E isso vai influenciar em todo o resto do jogo. Isso é o que eu acho sensacional de games do estilo! Eu particularmente gosto de fazer as decisões de acordo com a personalidade do personagem. Não importa se eu faria uma escolha diferente; não sou eu que estou lá, eu tenho que incorporar o personagem, seu jeito e seus pensamentos. Acho que isso é uma coisa de autor hahaha.

Uma vez que eles entram no navio, o ritmo se torna frenético. Você fica ansioso pra saber o que vai acontecer, onde eles vão parar, e como vão conseguir sair de lá (ou se irão). Em alguns momentos, eles se perdem um do outro, e ficam sozinhos pelo navio, vivendo ilusões provocadas pelo mesmo, e principalmente pelos fantasmas que assombram o lugar. Sofri quando achei que havia matado o Brad, mas era só mais uma ilusão, e isso mexe muito com o jogador porque não sabemos se agora o personagem realmente morreu ou se é só mais uma brincadeira dos espíritos.

 Felizmente, eu ainda não matei nenhum deles, e nem pretendo deixar isso acontecer. Você não tem a opção de voltar no tempo e concertar a burrada, então é preciso ficar sempre atento e coordenar bem o personagem. Ainda não finalizei o jogo, tive que pedir troca pois estava apresentando alguns problemas e travando, mas estou ansiosa pra saber qual vai ser o destino de cada um.


Ao longo da história, também há quadros com premonições das mortes, pra você ficar ligado que aquela possibilidade é real e está próxima. Você também pode jogar com mais uma pessoa, uma controlando três personagens e a outra dois personagens. Pesquisando, descobri que o jogo foi inspirado na lenda de SS Ourang Medan, um navio fantasma que naufragou nas águas das Índias Orientais Holandesas na década de 1940.

Until Dawn só tem pra PS4 e já o Man of Medan eu comprei pro Xbox One. O jogo foi lançado mundialmente no dia 30 de agosto desse ano e está disponível nas plataformas Microsoft Windows, Playstation 4 e Xbox One.

Particularmente, até onde eu joguei, ainda prefiro Until Dawn. Consegui me envolver muito mais com a história e principalmente com os personagens. Ainda assim, Man of Medan também possui seus pontos fortes, consegue provocar terror e possui um gráfico bom. Caso alguém aqui goste de jogos do estilo, eu super indico!


Sobre mim: Carolina Rodrigues, 24 anos, biomédica e autora do livro O Poder da Vingança. O que a faz realmente feliz é poder passar um dia inteiro lendo, vendo séries, escrevendo histórias ou ouvindo música.

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