The Chase

Título: The Chase – A Busca de Summer e Fitz
Título Original: The Chase
Autora: Elle Kennedy
Série: Briar U - #1
Editora: Paralela
Ano: 2019
Páginas: 320
Livro: Skoob
Sinopse:

Bem-vinda de volta aos jogos de hóquei e às festas da Universidade Briar! No primeiro spin-off da série Amores Improváveis, conheça a apaixonante e misteriosa Summer, irmã de Dean.
Todo mundo diz que os opostos se atraem. E deve ser verdade, porque não tem nada que explique minha atração por Colin Fitzgerald. Ele não faz meu tipo e, o pior de tudo, me acha superficial. Essa visão distorcida que ele tem de mim é o primeiro ponto contra. Também não ajuda que ele seja amigo do meu irmão.
E que o cara que mora com ele tenha uma queda por mim.
E que eu tenha acabado de me mudar para a casa deles.
Mas isso não importa. Estou ocupada o bastante com uma faculdade nova, um professor que não larga do meu pé e um futuro incerto. Além do mais, Fitzy deixou bem claro que não quer nada comigo, embora tenhamos uma química de dar inveja a qualquer casal. Nunca fui de correr atrás de homem, e não vou começar agora. Então, se o meu roommate gato finalmente acordar e perceber o que está perdendo… Ele sabe onde me encontrar.

Depois de ser expulsa por botar fogo em uma das salas da faculdade onde estudava, Summer consegue ingressar no curso de moda da Briar. Devido ao seu histórico, ela não é aceita em nenhuma fraternidade, e por isso não tem onde se alojar. Desesperada, ela liga para Dean, seu irmão, que logo providencia uma estadia pra ela no apartamento que seus três amigos dividem.

Hollis é tranquilo e possui uma queda por sua amiga, Brenda. Mas Hunter e Colin Fitzgerald são os grandes problemas.

Na festa de ano novo, antes de conseguir um lugar para ficar, Summer beijara Hunter após escutar Fitz dizer a outro amigo deles que ela era fútil.

Summer sempre foi considerada uma mulher bonita e bem invejada por isso, o que lhe rendia comentários do tipo, mas ela jamais esperara que Fitz pensasse isso dela. Por mais que a interação entre eles tivesse sido pouca até então, ela tinha uma grande atração por ele e deixava isso claro.

Fitz, por sua vez, era um cara extremamente na dele. Gostava de ficar quieto no seu canto, de jogar games, de desenhar, o que o tornava um nerd, mas o fato de ser bonitão e fazer parte do time de hóquei o forçava a fazer parte dos grupos que não tinham muito a ver com ele. E Summer era o seu completo oposto. Fitz odiava drama e evitava ser o centro das atenções, enquanto Summer era a rainha dos dois pontos. Ele sabia que se envolver com ela seria um grande problema, também por ser irmã de Dean, e comentou sobre ela ser fútil, mais querendo convencer a si mesmo disso, do que acreditando no que dizia.

Os primeiros dias morando juntos são compostos de um clima tenso entre Summer e Fitz, enquanto Hunter se mostra a vontade e confiante. Hunter era bacana e eles tinham uma boa química, mas não era ele quem Summer queria.

Aos poucos, o desentendimento de Summer e Fitz se resolve e eles passam a conviver mais tempo junto. Summer era mesmo uma tempestade em sua vida, mas por fim ele estava gostando de sair da zona de conforto e de todos os momentos que passava junto dela. Os opostos se atraem, mas será que eles duram? Será que Summer e Fitz conseguiriam encontrar uma forma de serem felizes juntos, cada um com o seu jeito?


Eu andava em um bloqueio literário terrível. Não que tenha passado, porque depois de terminar o livro, demorei mais uns dias pra conseguir focar na resenha. Estava procurando alguma leitura que fosse leve e que fluisse, e nada melhor do que romance nessas horas. Eis que não foi bem o caso. Demorei pra engatar na leitura, e quando consegui, não foi 100% agradável.

Eu adoro a série de Amores Improváveis. Dean faz parte do volume chamado O Jogo e achei muito bacana rever os personagens dos livros anteriores, mesmo que eles façam apenas uma breve passagem, nesse spin-off. Mas eu já sabia que a história não ia me agradar tanto por conta das resenhas. Começamos pelo ponto principal: Opostos se atraem. Será mesmo?

Na minha humilde opinião, não. Na vida real talvez um pouco, dependendo muito do caso, mas com Summer e Fitz não é assim que parece rolar.

Vi muitas resenhas em que o pessoal reclamava do Fitz ser lerdo e relutar muito contra o sentimento, dificultando assim as coisas e fugindo de situações. Isso a própria Summer conseguiu chegar a uma explicação plausível: as pessoas reagem de formas diferentes. É difícil entendermos isso, mas é a verdade, por isso não podemos julgar o próximo sem antes conhecê-lo a fundo. Fitz foi um anjo o livro inteiro.

Tirando nas partes em que falava sobre Summer ser gostosa. E todos falarem sobre ela ser gostosa. E isso o livro inteiro!! Sempre que aparecia oportunidade, havia alguma frase descrevendo Summer como gostosa, gostosa e gostosa. Não existem outros adjetivos, gente? E isso me fez pensar: então se ela não fosse gostosa, ninguém nem ia lembrar que ela existia? São todos os homens cheios de hormônios mesmo? Foi só a mulher entrar no apartamento que os três pareciam querer pegar fogo. Para com isso, gente. É desconfortável. E o mesmo serve pro contrário, mulher que só sabe falar do quanto tal cara é gostoso. Então só tem isso de qualidade?

A Elle tenta driblar essa parte tratando de um assunto muito importante que foi bem mal desmembrado, que é o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade). Summer se achava burra porque não conseguia se concentrar nas coisas, e fora diagnosticada previamente com o TDAH, o que explicava todo o seu desafio com a faculdade. O que ela quer dizer com isso é que a personagem tem conteúdo, que é mais do que só um corpo bonito (e gostoso). Ela é inteligente, bem humorada e sentimental. Mas não me convenceu. O amor do Fitz e MUITO MENOS do Hunter me convenceram. Ela é sim todas essas coisas, mas tive a impressão que pra todos ela era mesmo só um corpo bonito. Então uma pessoa não pode ser bonita que vai ser assediada o tempo todo? Que horror.

Ah! E tem os paus duros também. A menina não podia falar um “ai” que o pau dele já endurecia, e nas situações mais inapropriadas. Fala sério, gente. Não é um livro erótico, qual a necessidade disso? Realmente me incomodou, até deixei de lado alguns dias pra poder depois retomar a leitura e terminar. Eu esperava muito mais desse livro. Acredito que casais parecidos conseguem concordar e ter uma vida muito mais tranquila, fazendo o que gostam, do que casais de personalidades diferentes. E oremos pro próximo volume ser mais parecido com a série oficial.

Nota: 3

Sobre mim: Carolina Rodrigues, 24 anos, biomédica e autora do livro O Poder da Vingança. Adora dançar e ir pra praia, mas o que a faz realmente feliz é poder passar um dia inteiro lendo, vendo séries, escrevendo histórias ou ouvindo música.

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