Uma amiga indicou: Em casa para o natal


Olá, dragões!

Pro mês de Natal, adivinhem qual é o tema do nosso projeto? Contos Natalinos!

Aproveito também pra desejar a todos vocês um feliz natal, com muita paz, harmonia, e livros de presente!

O projeto Uma amiga indicou é formado por mim, pela minha xará Carol (A Colecionadora de Histórias), a Ale (Estante da Ale) a Priih (Infinitas Vidas) e a Pâm (Interrupted Dreamer). Todo mês escolhemos um tema, seja filme, série ou livro para indicarmos e conferirmos em conjunto.


Título: Em casa para o natal
Autora: Cally Taylor
Editora: Bertrand
Ano: 2013
Páginas: 350
Livro: Skoob
Sinopse:
Beth Prince sempre adorou contos de fadas e acredita que está prestes a viver um final feliz: tem o emprego dos sonhos em um charmoso cinema independente e um namorado maravilhoso chamado Aiden. Ela faz parte de um grupo privilegiado de pessoas que trabalha com o que ama, e o entusiasmo pelos filmes intensifica a busca por seu próprio “felizes para sempre”. Só há um problema: nenhum homem jamais declarou seu amor por ela. E, apesar de acreditar que Aiden é o príncipe encantado, a protagonista desconfia de que ele tem medo de dizer “eu amo você”. Desesperada para escutar essas palavras mágicas pela primeira vez, ela resolve assumir as rédeas do destino — e acaba se arrependendo.

Beth Prince cresceu lendo contos de fada e imaginando que um dia teria um grande romance como dos livros. Alguns namorados e pés na bunda depois, sem nem mesmo ouvir um “Eu te amo” vindo de algum deles, Aiden é sua última esperança. Aos 24 anos, ela não consegue entender o que há de errado nela para sempre a rejeitarem.

Quando Beth enfim resolve declarar seu amor para Aiden, ele termina o relacionamento. E para piorar um pouco a cena, Matt aparece no cinema onde Beth trabalha há anos, com um contrato em mãos que não somente fechará, como derrubará o cinema para construírem outro mais moderno no lugar.

Mas Matt não teve experiências muito melhores quanto a namoros. Suas ex-namoradas diziam que ele vivia arranjando motivos para fugir do compromisso, e a última era uma psicopata que o perseguia em todos os cantos, mesmo após o término da relação.

Apesar de gostar de seu trabalho, Matt não suportava a chefe e sua arrogância, e sabia que não fariam nada do que fora prometido com o cinema que já existia há anos. Por isso, junto da empresa, ele anuncia que há uma vaga para gerente do cinema quando ele for reaberto, e os funcionários do atual podem também concorrer pela vaga

Beth não pensa duas vezes antes de se candidatar para o cargo. Há tempos ela vinha montando planos para melhorar a aparência e o funcionamento do cinema, e é tão ligada ao lugar onde trabalha que dará tudo de si pela vaga, até passar vergonha na cara do futuro chefe.

Em meio a desentendimentos e decepções, Beth e Matt verão que o amor pode estar justo nos lugares (e nas pessoas) onde menos esperamos.

Eu havia levado vinte e quatro anos, mas finalmente entendera duas coisas. Em primeiro lugar, o amor não se trata de alguém lhe dizer as três palavrinhas mágicas, mas significa ser amado por quem você é, por quem você realmente é, e não quem você acha que a outra pessoa gostaria que fosse. Em segundo lugar, as palavras “eu amo você” só têm valor quando você pode dizê-las de volta.


Eu juro que procurei um conto natalino para ler e resenhar pro projeto, mas eu ando meio chata pra leitura e nenhum tinha me interessado. Foi então que lembrei desse livro, marcado nos meus desejados há um tempo, e resolvi aproveitar a oportunidade.

Sejamos sinceros: De Natal, o livro não tem quase nada. Ainda assim, a obra é leve e divertida a la Carina Rissi, o que faz a leitura valer total a pena. É engraçado (senão trágico) acompanhar a trajetória de Beth atrás do amor verdadeiro. Muitas questões que ela levanta imagino que todos nós já tenhamos levantado um dia, principalmente com um término de namoro e a famosa frase “Não é você, sou eu”.

Matt, por outro lado, tenta fazer as coisas corretamente e acaba sempre no meio de uma confusão. Ele e Beth não são exatamente parecidos quanto à personalidade, nem são metades que se completam, mas a união, a companhia e as conversas agradam aos dois e funciona super bem.

O romance em si demora para se desenrolar; só da metade pro final que vemos sinal de que eles estão considerando gostarem um do outro.

Em suma, Em casa para o natal é um chick-lit perfeito para quem está no clima de ler algo relaxante.

Nota: 5


Sobre mim: Carolina Rodrigues, 23 anos, biomédica e autora do livro O Poder da Vingança. Adora dançar e ir pra praia, mas o que a faz realmente feliz é poder passar um dia inteiro lendo, vendo séries, escrevendo histórias ou ouvindo música.

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