Oie, galera!

Gente, mas que sucessos de séries de terror que estão sendo produzidas! Não apenas de terror, mas sobrenaturais, psicopatas, tudo bem bizarras e incríveis. Vamos lá que tenho algumas pra mostrar hoje a vocês!

O #TOCANDOTERROR é um especial de terror para o mês do Halloween organizado por mim e pela Nana do Canto Cultzíneo. Acompanhe as postagens no Canto também!

O projeto Uma amiga indicou é formado por mim, pela minha xará Carol (A Colecionadora de Histórias), a Ale (Estante da Ale) a Priih (Infinitas Vidas) e a Pâm (Interrupted Dreamer). Todo mês escolhemos um tema, seja filme, série ou livro para indicarmos e conferirmos em conjunto.

No mês de Outubro, resolvemos assistir uma série de terror, e a minha escolhida foi A Maldição da Residência Hill!


A Maldição da Residência Hill: Adaptado do livro de Shirley Jackson, A Casa da Colina, Olivia e Hugh estão constantemente mudando de casa com seus cinco filhos pequenos por um motivo: eles consertam os problemas da casa para enfim revendê-la pelo valor condizente. Agora, a missão em suas mãos é a residência Hill, que é praticamente uma mansão sombria, com cômodos que não existem na planta original da casa e com um quarto vermelho do qual ninguém possui a chave para abrir. Dos filhos, Steven é o mais velho e prestativo, sempre disposto a ajuda e a cuidar dos irmãos. Shirley é a mais responsável e adora tirar fotos. Theodora, a do meio, é mais reclusa, enquanto Nelli e Luke, os gêmeos, vivem aprontando e sendo os maiores alvos do paranormal existente na casa. Logo na primeira noite Nelli vê a moça do pescoço torto no pé de sua cama. Os pais dizem que foi apenas um pesadelo, mas ela prossegue a vendo no meio da madrugada, e pra piorar, sofrendo da paralisia do sono. Cada noite na casa é assustadora. As crianças escutam barulhos, batidas e latidos que não deveriam estar lá. Mas as coisas realmente complicam quando Olivia começa a ter enxaquecas fortes e tomar atitudes estranhas. Anos depois, as crianças viraram adultos, mas não superaram os eventos transcorridos na última noite na residência Hill. Olivia se suicidara, e os irmãos foram morar com a tia. Steven se tornou um famoso escritor de livros de terror, e seu primeiro e maior sucesso foi a obra que contava tudo o que ocorrera na mansão, embora ele mesmo nunca tenha visto um fantasma ou acreditasse nos relatos de seus irmãos. Shirley virou dona de uma funerária e preparava os corpos dos mortos para o velório. Theodora se formou em psicologia, atendendo crianças, e morava na casa dos fundos de Shirley. Luke se tornou um viciado e estava numa clínica de reabilitação. E Nellie nunca se desligara da casa. Ela conseguira reverter a paralisia do sono com a ajuda do marido, mas após a morte dele, todo o passado e a dor retornara com intensidade, principalmente a moça do pescoço torto. Então Nellie volta à casa, 20 anos depois, e é a partir daí que somos tragados pela história dessa família. A primeira temporada contem 10 episódios, cada um por volta de 50 minutos de duração. Ao longo dos episódios somos apresentados a cada membro da família individualmente, com cenas tanto do presente como do passado, explicando como eles se tornaram no que são hoje, tudo o que viveram na casa, e como isso os afetou. Pelo que li de resenhas do livro, alguns aspectos são bem diferentes, mas a construção da série ficou sensacional. Todas as peças se encaixam, e apesar de serem longos, os episódios jamais são cansativos. O terror é colocado na medida certa. Poucas cenas são compostas pelos sons característicos que alertam que virá um susto. Sua maioria é silenciosa e é justamente esse fator que apavora. O medo das crianças é genuíno e nos sentimos no lugar delas. Pra balancear as partes tensas, a série conta muito com história, com o desenvolvimento dos personagens e com a relação fragilizada dos irmãos. Fazia tempo que eu não via um terror tão bom, e esse entrou fácil pra minha lista de favoritos. A primeira temporada está disponível na Netflix.

Trailer:




A Discovery of Witches: Baseado no livro de Deborah Harkness, a série fala sobre Diana Bishop, uma bruxa descendente de Salém que tenta ao máximo não praticar os seus dons mágicos. O mundo sobrenatural chegou a um acordo de paz onde vampiros, bruxas e demônios vivem sem incomodar os humanos ou criar guerras entre si, mas tal acordo se desfaz quando Diana encontra o Ashmole 782, um livro até então desaparecido que guarda o segredo para o fim dos vampiros. Todos os seres sobrenaturais já estiveram atrás do livro, que aparecera apenas para Diana. Ao tocar nele, seus poderes reagiram de forma automática e intensa, perceptível para todos exceto os humanos. Diana devolve o livro na mesma hora, mas logo que sai da biblioteca é abordada por Matthew, um vampiro antigo e famoso, também professor de bioquímica numa universidade. Apesar do seu interesse no livro, Matthew se preocupa mais com a proteção de Diana e a alerta sobre o perigo que ela corre agora que todos sabem que ela é a única capaz de ter o livro em mãos. Diana rejeita os avisos de Matthew, uma vez que bruxas e vampiros nunca se deram bem, mas logo percebe que terá que confiar nele se quiser fugir e sobreviver de todos os seres que a perseguem com o mesmo objetivo: pegar o livro e exterminar os vampiros. A obra A descoberta de Bruxas foi publicado em 2011 e por isso é óbvio que contamos, sim, com um romance proibido entre o vampiro e a bruxa. O segundo episódio inclusive me lembrou de Crepúsculo, Matthew ficando propositalmente longe de Diana para não atacá-la, ao mesmo tempo em que a deseja. Apesar do clichê, o desenrolar da história é maravilhoso e Matthew consegue não apenas se controlar, como manter o foco em proteger Diana e também incentivá-la a usar seus poderes. A história pode apresentar muitos aspectos já conhecidos das demais obras do gênero, mas ainda assim não deixa de ser uma série agradável e envolvente. Na verdade, eu fico até ansiosa pra assistir quando vejo que está pra sair a legenda, confesso haha. A primeira temporada ainda está sendo lançada, com episódios de 40 minutos, e é possível assistir online.


Trailer:


Into the Dark: Pensa numa série diferente e lacradora. Essa é a produção da Hulu com os estúdios Blumhouse. Into the dark é uma antologia de terror que contará com 12 episódios exibidos nas primeiras sextas-feiras do mês, e cada episódio é inspirado em uma data especial relacionado ao mês, como por exemplo outubro, o primeiro episódio da série, que tratou sobre o Halloween. Wilkes é um assassino profissional. Ele fora contratado para executar a morte de um homem famoso, e assim o fez. Ele tinha apenas quatro horas para bolar uma forma de descartar o corpo sem deixar vestígios, e é nessa parte que as coisas complicam. É noite de Halloween e todos estão fantasiados na rua. Wilkes carrega o corpo embalado sem problemas. Todos acreditam que é falso, principalmente o trio de amigos que o param no caminho e o convidam para ir a uma festa para parecerem mais descolados acompanhados de um homem tão bem fantasiado. Acontece que no meio da festa a identidade de Wilkes é revelada e os amigos escapam com o corpo, e agora ele terá que encontrá-los com a ajuda de Maggie, uma moça linda e estranha que não se assusta com a violência e os assassinatos provocados por Wilkes. Quando você acha que sabe o que vai acontecer em seguida, a história dá uma reviravolta e choca. Com uma hora e meia de episódio, é quase um filme, e apesar de não ser possível desenvolver 100% os personagens, temos vários nuances de suas personalidades, suas intenções e seus medos. Se você acha que existe romance entre Maggie e sua obsessão com o psicopata, está enganado. É uma série bem trash, cheia de sangue, violência, e uma trama sensacional que te deixa surpreso e atento do início ao fim.

Trailer:

---

Sobre mim: Carolina Rodrigues, 23 anos, biomédica e autora do livro O Poder da Vingança. Adora dançar e ir pra praia, mas o que a faz realmente feliz é poder passar um dia inteiro lendo, vendo séries, escrevendo histórias ou ouvindo música.