Oi, pessoal!

Com o booktour de O Poder da Vingança rolando (yay), pensei em mostrar a vocês mais alguns trechos do livro e algumas fotos. Não se confundam com a Mel e a Nala, minha gata e cachorra, achando que o livro é fofo, porque não é, não! Já comentei que tem romance na história, mas também temos sangue e tortura.

Aproveitando o embalo, confiram também as resenhas que já saíram do Booktour:

Le Café Rouge - resenha
Aventureiras Literárias - resenha

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Prendi a respiração, perdida no mar diante de mim. Ainda era ele, o Danny misterioso e poderoso, mas também era muito mais. Havia uma mistura de emoções que eu nunca pensei ser capaz de ver em alguém. Insegurança, desejo, determinação. Talvez ele fosse um reflexo preciso meu. Mas naquele momento... Naquele momento eu não era dona de mim mesma.

 

- O que você quer de mim?! – berrei agressivamente.
Uma risada ecoou na sala.
Me espantei, virando e procurando a origem daquele som.
Com o coração palpitando, aproveitei que meus olhos haviam se adaptado à pouca claridade e os estreitei para enxergar melhor. Um exame minucioso da sala me mostrou um ponto pequeno no alto do canto direito da parede. Embora o aspecto fosse indistinto devido à distância, meus instintos estiveram corretos. Era uma câmera. Uma caixa de som parecia estar acoplada, reproduzindo o ruído que eu acabara de escutar.
Permaneci escorada à parede, sabendo que estava sendo observada.
Senti a saliva descer raspando pela garganta na hipótese de terem me acompanhado destruindo o copo. Será que me viram aos prantos também? Será que podiam me escutar através do mesmo aparelho?
Após segundos em angústia, fui presenteada com a resposta não só para uma, mas para todas as questões. Uma resposta dura e enigmática.
- Vingança.

Nick parecia desconfortável.
- Você já contou o que aconteceu lá pra alguém?
Balancei a cabeça negativamente.
- Acho que eu estava esperando pelo ombro amigo certo – sorri.
Nick retribuiu o sorriso com os olhos tremeluzindo.

Avancei, apertando seu punho entre meus dedos e me abaixando para sussurrar perversamente em seu ouvido. Sara estava gelada e petrificada, sem um pingo de ousadia para me desafiar. Ela sempre estaria em minhas mãos, na hora que eu bem quisesse, e não dava pra negar o quanto aquilo me agradava.
- Meu joguinho está apenas começando.

Mantive meu olhar fixo em Rebecca, atento à sua reação.
Ela empalideceu e balançou a cabeça negativamente, sem se permitir acreditar na história. As lágrimas que ela havia segurado tão fortemente escaparam dos olhos, e eu quis dizer a ela o que havia guardado por todo esse tempo.
É por isso que eu sabia o que havia acontecido naquele acidente, minha pequena...