A probabilidade estatística do amor à primeira vista

Nome: A probabilidade estatística do amor à primeira vista
Título Original: The Statistical Probability of Love at First Sight
Autora: Jennifer E. Smith
Editora: Galera Record
Livro: Skoob | Orelha de Livro
Sinopse:

Com uma certa atmosfera de Um dia, mas voltado para o público jovem adulto, A probabilidade estatística do amor à primeira vista é uma história romântica, capaz de conquistar fãs de todas as idades. Quem imaginaria que quatro minutos poderiam mudar a vida de alguém? Mas é exatamente o que acontece com Hadley. Presa no aeroporto em Nova York, esperando outro voo depois de perder o seu, ela conhece Oliver. Um britânico fofo, que se senta a seu lado na viagem para Londres. Enquanto conversam sobre tudo, eles provam que o tempo é, sim, muito, muito relativo. Passada em apenas 24 horas, a história de Oliver e Hadley mostra que o amor, diferentemente das bagagens, jamais se extravia.
COMPLETAMENTE APAIXONANTE!
De verdade, eu tô apaixonada por esse livro! É uma história realmente bonita, e o que mais te conquista, é por ser tão natural, tão algo parecido com a realidade. Não tem nada de vampiros, lobisomens, seres sobrenaturais, triângulos amorosos, mundos imaginários ou aquela personagem dramática que morre de amores pelo bad boy. É só... a vida que nos faz se identificar, com vontade de que acontecesse conosco também, por não ser algo impossível.
Por algum motivo, isso foi ainda pior. No final das contas, não são as mudanças que partem o coração, e sim esse quê de familiaridade.
Hadley é apresentada ao leitor já deixando claro seus desastres: Ela acaba de perder o avião no qual viajará para Londres para ser uma das madrinhas de casamento de seu pai. Por um lado, ela fica aliviada, achando que pode servir como uma desculpa para definitivamente não ir, já que se dependesse dela, nem ao menos cogitaria essa possibilidade. Mas sua mãe insistisse, dizendo que depois ela se arrependerá por não ter ido.
O livro inteiro é bem centrado em problemas cotidianos das pessoas. O pai de Hadley se mudou para outra cidade quando foi para Londres dar uma aula, e acabou se apaixonando por Charlotte, uma mulher linda e que se esforça ao máximo para conquistar a confiança de Hadley. Entre tantos devaneios, ele preferiu se separar da mãe de Hadley, o que resultou em muito choro e desentendimento na família. Embora ele continuasse tentando se manter presente, sempre ligando para Hadley para se informar como a filha estava, ela acabou criando um ódio por ele por tê-las “abandonado”, e por ter feito sua mãe passar tanto tempo mal e chorando. Por vários momentos, ela retorna em suas lembranças onde sua família ainda era feliz e unida, e de como o pai era o único que conseguia fazer com que sua claustrofobia sumisse.
Enquanto tinha de esperar pelo horário do próximo voo, nervosa com medo de não chegar á tempo ao casamento e deixar seu pai furioso, ela conhece Oliver, um garoto alto e lindo, que se dispõe a cuidar de sua mala quando ela decide ir ao banheiro, e a senhora sentada ao seu lado se recusa a tomar conta. A partir de então, eles passam as horas que restam de espera, conversando e se conhecendo melhor. E no avião, já que vão para o mesmo lugar, descobrem que seus assentos são muito próximos um ao outro, e assim passam a viagem inteira conversando e se distraindo.
- E vamos fazer 52 anos juntos em agosto.
- Nossa! - diz Oliver - Isso é incrível.
- Não diria que é incrível - diz a senhora piscando. - É fácil quando você acha a pessoa certa.
Acho que essa é a melhor parte do livro! Porque, sabe, a conversa deles flui tão naturalmente, e tão... fofa! Não tem nenhum assunto perverso ou apressado, é um amor que vai sendo construído aos poucos mesmo, pela forma como eles se sentem bem um com o outro, como se distraem de seus medos ao conversarem, e como cada um vai descobrindo os segredos e problemas do outro, e sem querer, ajudam a superá-los. O maior dilema é quando a viagem acaba, e após sete horas de companhia, eles são obrigados a tomarem caminhos diferentes. Seria possível se apaixonar por alguém que conheceu há tão pouco tempo, e em tão poucas horas? Seria possível, afinal, eles se reencontrarem um dia?
Eu sinceramente achava que o livro era maior, mas é bem curtinho. Não que isso seja considerado um problema, porque eu prefiro muito mais histórias diretas e com explicações suficientes, mas com um enredo maravilhoso, do que aquelas que se tornam gigantes, às vezes até mesmo séries, e são cheias de blablabla desnecessário só pra encher linguiça. Mesmo porque, uma história de verdade não precisa ter milhões de páginas pra ser bem feita. E pra te encantar, então, poucas palavras já basta.
É muito fofo, além de que por várias vezes eu me peguei rindo sozinha com o papo deles, até mesmo com vontade de conversar junto, hahahaha. Se alguém já leu fanfics um dia, com certeza vai ter o mesmo pensamento que eu: Se parece muito com algo que estaríamos acostumados a ler em fanfics. Já li várias com a mesma temática, e honestamente, eram sempre as melhores, hahaha. Fora que nos ajuda também a ver que devemos parar de nos queixar tanto e aprender a lidar com os próprios problemas, a contorná-los e resolvê-los da melhor forma possível. A ver o mundo com um outro ponto de vista, na verdade. Sem sombra de dúvidas, vale MUITO a pena ler esse livro! É curto, rápido e fácil de se ler e se distrair, e é super amável! Você vai terminar com vontade de ler de novo já, hahaha.
Hadley coloca a testa no vidro do táxi e se pega sorrindo por causa dele de novo. Oliver é como uma música que ela não consegue esquecer. Por mais que tente, a melodia do encontro entre os dois fica tocando na cabeça repetidamente, cada vez mais agradável, como uma canção de ninar como um hino; não tem como ficar cansada daquilo.
Nota: 5 estrelas

Sobre mim: Carolina Rodrigues, 18 anos, mora em Santos e cursa faculdade de Biomedicina. Adora dançar e ir pra praia, mas o que a faz realmente feliz é poder passar um dia inteiro lendo, vendo séries, escrevendo histórias ou ouvindo música.

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