A Garota Americana


Nome: A Garota Americana
Autora: Meg Cabot
Série: A Garota Americana
Editora: Saraiva (edição vira-vira)
Livro: Skoob
Sinopse:
A GAROTA AMERICANA acompanha o cotidiano de Samantha, uma típica garota americana, que leva uma vida muito parecida com a de tantas outras meninas de sua idade. Até que um dia resolve matar aula de arte e, por acaso, salva o presidente americano de uma tentativa de assassinato. Samantha logo vê sua vida virar de cabeça para baixo ao ser nomeada embaixadora da ONU, sem saber exatamente o que o cargo significa.


Assim como todos os livros da Meg Cabot, Garota Americana é bem juvenil e mais só uma história pra passar o tempo.
Sam tem quinze anos e é irmã de Lucy, uma garota super linda, líder de torcida do colégio e tem um namorado que Sam inveja muito, pois assim como ela, ele ama desenhar. Mas existem alguns poréns.
Primeiro, o namorado da Lucy é totalmente o contrário do que você espera. Ele não é jogador, e você imagina que ele vá ser super popular, mas na verdade ele é revoltado com muita coisa. E sinceramente, isso não colou muito na história, ainda mais se formos nos basear nas histórias de costume, que isso dificilmente aconteceria, então você se pergunta o que uma líder de torcida viu nele. Digo, tudo isso nos baseando na história, right?
Segundo que, Sam tem umas brisas muito profundas. De verdade, uma hora ela tá falando de uma coisa e na outra ela tá delirando legal, e achei até meio desnecessária essa parte, como se fosse só pra acrescentar algo a mais e encher linguiça.

Voltando aos acontecimentos, a mãe de Sam descobre que ela tem feito diversos desenhos nas aulas de alemão, ao invés de estudar. Então por achar que ela deve receber algum tipo de motivação, a coloca num curso de artes. Só que Sam odeia isso, porque ela sabe desenhar, e não precisa de ninguém botando defeito ou dizendo o que de diferente ela deve fazer, e digamos que sua primeira aula não é lá mil maravilhas.
Então, na aula seguinte, ela escapa e vai andar pelos lugares ao redor, como uma doceria e loja de música. Mas Sam nunca imaginaria que salvaria o presidente do país de um homem que atirou nele. No desespero e agindo totalmente sem pensar, ela empurrou o suposto assassino, e salvou a vida do presidente.
E depois disso, sua vida transtorna totalmente. Mas sua única e maior preocupação, era que seus pais descobrissem que ela bolou a aula de artes. Isso é, até descobrir que David, o garoto super fofo que tem aula de desenho com ela, e que achou sua bota legal, é o filho do presidente.

E a razão número 1 por que eu fico contente por não ser a Gwen Stefani:
1. Porque daí não ia ser eu.

A leitura é bem calma e a linguagem é bem simples, apesar de que houveram certas repetições que considerei desnecessárias. Por exemplo, a personagem fala bastante girías, como "tipo" ou "sabe como é". E sim, adolescentes costumam falar muito isso, mas na minha opinião, e isso varia de cada pessoa, acho que em livros normalmente devemos colocar uma linguagem que não seja tão igual à falada, mas também não tão distante; Um meio-termo.
Uma parte que achei interessante, legal e diferente é que a Sam faz uma lista de 10 coisas na maioria do final dos capítulos, que tenha a ver com o que ocorreu naquele determinado capítulo. Por exemplo, 10 coisas que não deveria ter feito, ou que gostaria, etc.

O começo admito ter sido um pouco arrastado, assim não proporcionou muito incentivo a prosseguir a leitura, mas da metade pro final, as coisas vão se desenrolando e você acompanha e chega até a sentir as mesmas coisas que Sam com as descobertas que ela vai fazendo sobre as coisas que estavam estampadas na sua cara e ela não enxergava. Quantas vezes o mesmo acontece conosco, e demoramos até mais do que o prazo dela para percebemos.


Nota: ★★★☆☆


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