Músicas #002

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Hey, pessoal! Bom, estou aqui pra fazer mais um post na coluna de #Músicas, e espero que vocês gostem!
Esse mês falaremos de um personagem musical que ficou marcado na vida da maioria das pessoas, se não de todas. Alguém que não será esquecido tão cedo, pois fez SIM a diferença na história da música. (e não só da música!)
Se você ainda não sabe quem é, Junho é o mês dele agora.
Dois anos.
Dois anos sem o Rei do Pop.




Michael Jackson
País: EUA
Gênero: Pop
Nome Completo: Michael Joseph Jackson (Rei do Pop)
25/08/1958 - 25/06/09
Período em atividade: 1964-2009
Influências: James Brown, Charlie Chaplin, Stevie Wonder, Bee Gees, Diana Ross.


Comecei essa postagem com a capa do CD que eu tenho dele, o Brazilian Collection, e sério, além de adorar a capa, eu adoro a seleção de músicas que fizeram.

A história de Michael Jackson, o Rei do Pop, começa quando ele ainda é pequeno, aos 5 anos. E começa graças à ganância de seu pai, que ao perceber o talento dos filhos, se muda de Gary, cidade em que moravam, para a California, a fim de ganhar dinheiro às custas dos filhos. Assim nasce os Jackson 5.
Aos 11 anos, MJ quebra o nariz, o obrigando a fazer sua primeira rinoplastia, que infelizmente, não foi um completo sucesso, assim, ele obteve dificuldades respiratórias que afetavam sua carreira. Em seguida, realizou uma segunda rinoplastia e outras subsequentes operações.
Com treze anos, Michael, através dos Jackson 5, tinha cinco músicas no topo das paradas: "I Want You Back", "ABC" easy as 123, "I'll Be There" e "The Love You Save". Ainda participando dos Jackson 5, Michael lançou sua carreira solo, com músicas como "Ben".
Já adulto, gravou o álbum mais vendido na história, "Thriller", seguido de músicas como "Billie Jean" e "Beat It", que o fizeram ser conhecido como "O maior ícone negro de todos os tempos", com grande influência e importância na quebra das diferenças raciais.
Nos anos 80, se tornou uma figura dominante na música popular, além de ser o primeiro cantor afro-americano a ser exibido constantemente na MTV. Nos anos 90, vídeos como "Black or White" e "Scream" mantiveram sua alta rotatividade.
Michael Jackson, além de sua clara influência musical, influênciou também a dança, criando um estilo inédito, utilizando principalmente os pés. Com suas performances, popularizou diversas técnicas de dança, como Robot, o The Lean (inclinação 45º) e o mais famoso, Moonwalk.
Não bastando, ele também foi um humanitário, doando milhões de dólares durante toda a sua carreira à causas beneficientes, por meio da Dangerous World Tour.

Ps: As Eras são muitas, Michael parece ter vivido mil anos em cinquenta! As mais legais para se ler, na minha opinião: Thriller e Bad.


As Eras de Michael.


Era Off the Wall e Triumph Tour

O "Off The Wall" começou a ser gravado em 78, com a produção de Quincy Jones; MJ selecionou dez músicas, que formaram seu primeiro álbum solo já adulto. A mistura de black music e disco do álbum, tornou-se referência nos anos a seguir. Michael ganhou seu primeiro Grammy com o compacto de "Don't Stop 'Til Get Enough". Off The Wall causou muito furor, e foi a primeira vez que um artista colocou 4 músicas do mesmo álbum no topo das paradas do RU e EUA. Em 80, já era o álbum de black music mais vendido da história.


Era Thriller e ET 82-86

Em 82, Michael aceita um convite de Steven Spielberg para narrar a história do filme ET, O Extraterrestre em um disco que ainda incluiria a canção inédita "Someone in the Dark". Mesmo com problemas com as gravadoras e o lançamento de Thriller, a gravação foi terminada, e o álbum de Thriller, finalizado.
Thriller é, atualmente, o álbum mais vendido da história, com mais de 110 milhões de cópias no mundo. Nos primeiros dois anos de lançamento da música, MJ foi a maior sensação da América, influenciando não somente o mundo da música, mas também a dança, moda e televisão.
Thriller também marcou a luta contra a discriminação racial na indústria fonográfica - Michael foi o primeiro artista negro cuja música estava na MTV (com "Billie Jean"). Além disso, "Beat It" que tinha participação do guitarrista Eddie Van Halen, fez rádios de rock, na épocavoltadas para um público essencialmente branco, tocarem a canção de um negro; e fez rádios de black music tocarem rock. Um feito inédito até então.

We Are the World

Em 1985, Michael se uniu a Lionel Richie e Quincy Jones na missão de arrecadar fundos para a campanha USA for Africa. A ideia era gravar uma canção cujos lucros seriam revertidos para reduzir os índices de mortalidade pela fome no continente africano. Lionel compôs, no piano, a melodia. Michael escreveu a letra em um único dia. O resultado eles chamaram de "We Are The World". Para gravar a canção, Quincy Jones convidou 44 celebridades da música e televisão, incluindo Cyndi Lauper, Diana Ross, Ray Charles e Stevie Wonder. O projeto arrecadou 200 milhões de dólares para a luta contra a fome na Etiópia.
Michael ganhou dois Grammys por "We Are the World": "Canção do Ano" (com Lionel Richie) e "Gravação do Ano" (com Quincy Jones). A canção recebeu também outros dois prêmios na cerimônia.


Era Bad 1987-1990

Em 87, Bad era lançado; para a mídia, o álbum era pouco ousado e uma decepção, se comparado à Thriller ou Off The Wall. Porém, o público respondeu bem, fazendo de Bad um grande sucesso.

Durante a divulgação de Bad, a exposição das excentridades sobre a vida de Michael aumentou mais ainda. Verdades ou mentiras, tornaram-se parte da imagem que se criou dele. Foi noticiado, por exemplo, que ele teria uma parte do próprio nariz, retirada em cirurgia plástica, conservada em uma jarra dentro de casa. Que dormia em uma câmara hiperbárica para retardar o envelhecimento. Mais tarde essas notícias foram desmentidas por ele.
Na época, as alterações na aparência de Michael eram visíveis e geravam muita polêmica. Falava-se sobre inúmeras cirurgias plásticas, apesar de o músico confirmar apenas duas, e possíveis razões para a alteração na cor da pele, que estava branca, como um tratamento intensivo com hidroquinona, uma substância capaz de clarear a pele.
Em 93, durante uma entrevista com Oprah Wnfrey, o músico afirmou sofrer vitiligo - uma doença autoimune não contagiosa, em que ocorre a perda da pigmentação. Mais tarde, o cantor ainda contraiu outra doença de pele, lúpus, a qual também causa alteração na cor da pele e deixa o indivíduo com fortes dores e mais frágil a outras doenças, o que também explica o uso de máscaras em público e o vício em remédios contra dor.

Bad foi indicado ao Grammy, Michael inclusive fez uma performance lendária no ano de 1988, onde cantou "The Way You Make Me Feel" e "Man in the Mirror". Ele não ganhou nenhum prêmio, o que gerou revolta no cantor. "Eles julgaram minha aparência, não minha música."
Bad foi a última colaboração de Jackson com Quincy Jones.


Era Dangerous 1991-1994

Michael Jackson voltou a fazer sucesso, após um ano, com a canção "Black or White", que contava com um vídeo que foi considerado violento, e com efeitos novos, como o da metamorfose de pessoas. Seu álbum foi lançado uma semana depois, e foi considerado o album masculino mais vendido da década de 90. Com o dinheiro arrecadado, fundou a "Heal the World Foundation, ajudando milhões de crianças ameaçadas pela guerra e doenças.
Sua turnê em divulgação do álbum bateu recordes, mas foi interrompida em 1993 por ser acusado de abusar de um menor de idade. Todos os lucros da turnê foram revertidos para a caridade.
Após a turnê ser cancelada, continuou a divulgação, fazendo apresentação no Super Bowl(final de campeonato de futebol americano), onde cantou três músicas(Jam, Billie Jean e Black or White), e mostrou um vídeo de campanhas humanitárias. Após isso, várias crianças entraram no palco para ajudar a cantar Heal the World.
O jovem Jordan Chandler, de 13 anos, alegou que Michael Jackson havia abusado sexualmente dele, porém as declarações nunca chegaram à justiça. Após isso, Michael Jackson desapareceu e se internou na reabilitação por dependência de medicação, somente se pronunciando meses depois, dizendo que nunca faria mal a uma criança. Foi feito um acordo, e o caso arquivado por falta de provas. Em 1996, foi acusado novamente, por violação dos termos, afirmando que nunca tinha abusado sexualmente de Jordan.
Meses após a acusação, Michael Jackson se casou com Lisa Marie Presley, e a crítica falou muito sobre a conveniência do casamento realizado meses depois do término das investigações criminais contra o astro. Este casamento durou dois anos.


Era HIStory 1995-1999

O primeiro compacto da Era HIStory foi Scream, um dueto musical com sua irmã, Janet, que estreou um dia antes do lançamento do disco. O videoclipe de Scream é o mais caro da história, custando cerca de 7 milhões de dólares, sendo registrado pelo Guinness em 2006, desde então o livro não registrou nenhum outro.
Em junho de 1995 chegou as lojas o álbum duplo HIStory: Past, Present and Future – Book I. O primeiro disco, uma seleção de 15 sucessos remasterizados e no segundo a primeira coleção de músicas inéditas desde que Michael foi acusado de abuso sexual.
Foi também durante a divulgação desse álbum que Michael veio para o Brasil, gravando na favela Santa Marta no RJ e também na Bahia com o grupo Olodum o videoclipe de “They Don’t Care About Us”.

Em setembro de 1996, MJ deu inicio à HIStory World Tour. Ao término dos concertos, mais de um ano depois, ele havia estabelecido um novo recorde mundial de público.
Em novembro do mesmo ano, Michael se casou com a enfermeira dermatologista Debbie Rowe, com quem teve dois filhos Michael Joseph Jackson Jr. Que nasceu ainda em 1996 e Paris Katherine Jackson que nasceu no ano seguinte. Rowe causou polemica ao passar toda a guarda das crianças para Michael e em 2002 disse que eles foram um “presente” para o cantor.


Era Invincible

Em 2001, Michael completaria 30 anos de carreira solo, e para comemorar, foram pensadas edições especiais de Off The Wall, Thriller, Bad e Dangerous - todos remasterizados, com novos encartes, incluindo canções raras e inéditas.
No mês seguinte, outubro, Jackson lançou Invincible, com participação de Carlos Santana, Slash e um rap póstumo de Notorious B.I.G.
Jackson tembém ajudou a formar o "United We Stand: What More Can I Give", concerto beneficente realizado no RFK Stadium em Washington em busca de fundos de caridade para os familiares das vitimas dos atentados terroristas de 11 de setembro nos Estados Unidos, onde cantou What More Can I Give junto com os outros cantores e Man in the Mirror sozinho, porém essa última não foi exibida na televisão.

Quando o album foi rapidamente divulgado, notícias de que Michael e Tommy Mottola, atual chefe da Sony Music estavam discutindo. Em 2000, tentaram retirar a licença das gravações originais para lançamento independente, assim não teria que dividir os lucros com a gravadora. Porém, advogados encontraram cláusulas que o impediam de se lançar independentemente.
Para evitar um processo, fizeram um acordo de que Michael poderia sair da gravadora, assim que lançasse Invincible e um pacote de coletâneas dos sucessos.
A canção "You rock my world" foi parar em rádios, de forma que aumentou as brigas com a gravadora, e teve de ser lançada como um compacto, mesmo com Michael Jackson querendo que o primeiro fosse "Unbreakable". Sendo assim, negou-se a continuar a divulgação de Invincible, se recusando a fazer clipes, e a gravadora lançou dois singles sem a permissão dele.
Invincible é conhecido como o "álbum mais caro da história", já que só em produção, Jackson gastou cerca de 30 milhões de dólares. A Sony boicotou o álbum retirando-o das lojas após três meses de lançamento. Ainda assim Invincible vendeu cerca de 12 milhões de cópias no mundo todo, algo difícil até para os artistas que estavam no auge na época.

O Fim

Depois de tudo, Michael passou por tempos difíceis, sendo muito criticado por certas ações, e ainda acusado de abuso infantil, indo até ao tribunal.
O mais importante, desde então, foi em 2009 o This Is It: uma série de 50 concertos, os quais seriam suas aparições mais significativa e bem-sucedidas após HIStory. Todos os ensaios para a turnê foram filmados em alta definição: são mais de 100 horas de vídeos que deram origem a um filme/documentário, intitulado This Is It.

Em 2009, dia 25 de Junho, foi noticiado que Michael havia srofrido uma parada cardíaca em sua casa, em LA e morrido. Os serviços de emergência médica socorreram o cantor em sua casa, na tentativa de reanimá-lo. Porém, como Jackson se encontrava em estado de coma profundo, ele foi levado às pressas para o Ronald Reagan UCLA Medical Center. Desde sua internação, rumores haviam se espalhado pela imprensa confirmando seu falecimento.
O corpo foi velado em 7 de julho, quando o mundo deu seu último adeus ao Rei do Pop.


Discografia
Álbuns de estúdio

71: Got To Be There
72: Ben
73: Music and Me
75: Forever, Michael
79: Off the Wall
82: Thriller
87: Bad
91: Dangerous
95: HIStory: Past, Present and Future – Book I
01: Invincible
10: Michael

Para finalizar, um clipe que se passa no nosso país!

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