Bienal do Livro 2018

Oi, dragões!

Venho falar hoje sobre um evento que todos nós leitores amamos: a Bienal do Livro. A última vez que compareci foi em 2012, e poder ir esse ano foi uma alegria enorme. Estava com muitas saudades da Bienal e toda a emoção que proporciona.

Nesse ano, fui logo no primeiro domingo, dia 05. Consegui uma caravana que saía de Santos e lá fui eu às 7 horas da manhã, enquanto a cidade toda dormia, à caminho de São Paulo para o evento, super ansiosa. Chegamos às 10 horas da manhã e graças à isso cheguei logo que o evento começou e pude ver tudo com bastante tranquilidade.

A parte da manhã foi bem sossegada e a maior parte dos estandes tinha espaço de sobra pra caminhar, assim como quase sem filas. A primeira que visitei foi a editora Gutenberg, que apostava em peso na sua seleção de obras nacionais e nos romances de época. Foi bem fácil encontrar os livros da Tessa Dare e da Paula Pimenta, mas o que realmente me chamou a atenção foi a sessão linda de saldão, onde haviam livros ótimos da editora por apenas R$10,00. Foi assim que acabei com Amnésia sendo minha primeira aquisição da Bienal.



PS: Perdoem a qualidade das fotos, a culpa é da minha câmera do celular D:

De um modo geral, a maioria dos estandes estavam com promoções ótimas, além da montagem super caprichada. Babei por vários estandes. Vocês já devem ter visto pelo Facebook como a editora Intrínseca ficou sensacional e todo o trabalho que tiveram para construir aquela passagem de livros. Quando entrei no estande, aliás, fui logo atrás dos livros por R$10,00 deles que encontro em toda Bienal, mas infelizmente, dessa vez, não havia nenhum. Na verdade, estava tudo bem caro. Não sei se foi por conta do horário, capaz que pro fim da tarde eles abaixaram o preço, mas se já estava tumultuado e claustrofóbico de manhã, nem quis tentar entrar a tarde, que já contava com uma fila imensa. Em compensação, haviam vários marcadores livres para pegarmos.



Falando em editora careira, a Rocco ganha de todas. Na minha lista de desejados para comprar na Bienal, 4 eram da Rocco, e quase enfartei quando vi os preços. Os que eu queria em questão não são exatamente famosos, lançamentos ou com uma quantidade grande de páginas, e ainda assim estavam de R$40,00 a R$50,00. Achei um real absurdo e me recusei a pagar um valor desses. Acho que não vi nem um livro por míseros R$20,00 lá.

Em contrapartida, uma editora que não é uma das mais movimentadas, mas que estava com preços e títulos maravilhosos era a Jangada. A Caverna já foi parceira da editora por três anos consecutivos, e embora tenhamos perdido a parceria esse ano, não deixei de curtir e ansiar por suas obras. Com isso, comprei 2 lindos livros, e quase comprei um terceiro. Tive que me segurar muuuito. Paguei R$25,00 em A Garota do Orfanato Sombrio e R$30,00 em O Assassino do Zodíaco, que contem 464 páginas. O autor da série As Aventuras de Tibor Lobato estava lá e além de ser super simpático, estava vendendo o box com três livros por apenas R$60,00. Fiquei tentada, sim ou claro?



A Companhia de Letras estava um arraso e com superlotação. Entrei duas vezes lá pra comprar A Nuvem, por R$30,00, mas desisti porque chegar no livro já era um desafio, imagina enfrentar a fila. O espaço era bem pequeno, e se locomover era uma missão difícil. Os preços, no entanto, estavam bons. Nem muito baratos, nem muito caros. E pra quem gosta do Stephen King, podia levar uma bela de uma coleção pra casa, porque o que não faltava lá eram livros do SK!


A editora Record também estava bem cheia, como era de se esperar, e até que alguns livros estavam num preço bom, mas a parte incrível mesmo foi ter encontrado a FML Pepper, não em uma mesa separada para dar autógrafos, mas no meio do povão! Lembro quando a conheci na última Bienal que fui, na estande da Amazon, quando Não Pare! ainda só existia em e-book. Ela sempre foi tão carinhosa e gentil com seus leitores, e pessoalmente ela só confirmou como é amorosa e merecedora de todo o sucesso que vem fazendo.


Embora meu foco não tenha sido encontrar autores ou pegar autógrafos, quem eu vi e fiquei super surpresa foi o Maurício Gomyde na estande da editora Astral, divulgando seu lançamento chamado Todo o tempo do mundo. O autor entrou em contato com a Caverna logo no início de sua carreira, firmamos parceria e por isso recebemos e resenhamos seus dois primeiros livros publicados, Ainda não te disse nada e O mundo de vidro. Fiquei bem surpresa e super feliz de vê-lo ganhando cada vez mais espaço no mercado editorial.

Na editora Globo Alt, encontrei Leis da Atração que já estava desejando e comprei por R$10,00. Além desse, haviam vários outros títulos da editora pelo mesmo valor, e um mais interessante do que o outro. Quis encher a mochila toda com livros deles.



Depois de ter percorrido grande parte das editoras, eis que Felipe Gulyas vem me apresentar sua obra chamada No fim do mundo, publicada pela editora Rouxinol, que dessa vez não fez presença na Bienal. Sua simpatia e sua evidente paixão pela história que criou me convenceram fácil de comprar o livro. Logo mais estarei lendo a trama escrita por Felipe e trazendo resenha aqui no blog!


Não posso esquecer de mencionar os sebos também. Eram vários e com preços maravilhosos, muitos com livros de R$5,00 a R$10,00. A editora Arqueiro também estava deslumbrante, e o Submarino basicamente era uma junção de boxes e livros da editora DarkSide. Como é de se imaginar, todos estavam com um precinho salgado, semelhantes à Rocco, e não acho que a capa dura seja justificativa, porque tenho alguns desses livros e os consegui pela internet por valores bem menores. Mas o que me chocou mesmo foi a Saraiva não ter ido. Ouvi boatos sobre problemas financeiros. Se tá ruim pra eles, imagina pra gente? Mas quem liga pra Saraiva quando temos a Annabelle na Bienal, né?


Mas querem saber o que realmente me fez abrir aquele sorrisão? Não foi ter a mochila cheia de livros. Eu estava bem cansada, me sentindo atropelada por um caminhão com as costas doendo pelo peso, e então eu me deparei com um conjunto de marcadores no meio de um mar de livros num sebo. Como eu já tava meio moscando, juro que me perguntei se aquilo era pra comprar também, mas então percebi que tinha um papelzinho acoplado e quando eu li, foi um dos pontos altos da Bienal, porque me deixou mesmo muito feliz.


Eu já tinha ouvido falar sobre "perder livros" pela cidade, mas deixar marcadores pela Bienal foi a primeira vez, e achei a proposta sensacional. Acho que vocês duas nem fazem ideia do quanto alegraram mais ainda o dia das pessoas, as presenteando com uma porção de marcadores lindos e incríveis. Os meus estão guardados com muito carinho. Extremamente grata!!



Lá pro final, eu ainda tinha um dinheiro sobrando e queria comprar mais algum livro baratinho. Fui dar mais uma espiada na Universo dos Livros, que eu não havia vasculhado com muita atenção, e de repente queria levar a editora toda comigo. Um livro melhor que o outro, assim como os preços! Resolvi comprar Apenas Amigos por R$24,00 (se não me engano) e curiosamente eu encontrei um livro do McFly exclusivo para fãs. Por R$5,00, não consegui me controlar e deixei meu lado de fã dar pulinhos de alegria mentalmente.


E eis que eu passo na frente da V&R e da Plataforma 21. Fala sério, que arraso de editora! Sou apaixonada por seus livros desde sempre, mas dessa vez não tinha nenhum que me interessava em especial. Mas aí, estava eu me dirigindo pra saída da Bienal, quando vi que eles haviam colocados alguns livros por R$10,00. O resultado foi mais dois livros nas minhas costas, chamados Uma canção para Jack e Fora de mim.


Mas como a Bienal não é feita só de livros, também conheci a querida da Pâm do Interrupted Dreamer pessoalmente. Um amorzinho de pessoa, vou caçar em toda Bienal agora hahaha <3


Eu estava cheia de saudades da Bienal, então a experiência foi maravilhosa. Num geral, os preços estavam bons, exceto em uma editora ou outra, e se você ainda quer aproveitar a Bienal nesses dias que restam, aconselho ir na parte da manhã. No dia que fui ao menos estava bem mais tranquilo, mas logo depois do almoço infestou de gente e as filas ficaram enormes. Comi bem pouco, mas os preços da praça de alimentação estavam caros como sempre. Por isso, sempre bom ir com roupas leves, uma sacola pra carregar os livros, levar garrafa de água e também uma bolachinha ou um lanche se possível pra evitar gastar muito com a parte de comida.



Agora é esperar até 2020 por mais Bienal! Pessoal do Rio de Janeiro pode começar desde já a guardar as economias pro ano que vem haha.

E se preparem que logo mais vem sorteio com marcadores e outros brindes que peguei!


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