O Príncipe dos Canalhas

Título: O Príncipe dos Canalhas
Título Original: Lord of Scoundrels
Autora: Loretta Chase
Série: Canalhas - #1
Editora: Arqueiro
Livro: Skoob
Sinopse:

Sebastian Ballister é o grande e perigoso marquês de Dain, conhecido como lorde Belzebu: um homem com quem nenhuma dama respeitável deseja qualquer tipo de compromisso. Rejeitado pelo pai e humilhado pelos colegas de escola, ele nunca fez sucesso com as mulheres. E, a bem da verdade, está determinado a continuar desfrutando de sua vida depravada e pecadora, livre dos olhares traiçoeiros da conservadora sociedade parisiense. Até que um dia ele conhece Jessica Trent...
Acostumado à repulsa das pessoas, Dain fica confuso ao deparar com aquela mulher tão independente e segura de si. Recém-chegada a Paris, sua única intenção é resgatar o irmão Bertie da má influência do arrogante lorde Belzebu.
Liberal para sua época, Jessica não se deixa abater por escândalos e pelos tabus impostos pela sociedade – muito menos pela ameaça do diabo em pessoa. O que nenhum dos dois poderia imaginar é que esse encontro seria capaz de despertar em Dain sentimentos há muito esquecidos. Tampouco que a inteligência e a virilidade dele pudessem desviar Jessica de seu caminho.
Agora, com ambas as reputações na boca dos fofoqueiros e nas mãos dos apostadores, os dois começam um jogo de gato e rato recheado de intrigas, equívocos, armadilhas, paixões e desejos ardentes.

Jessica é uma moça astuta e independente que vai à Paris para tirar seu irmão, Bertie, das mãos de Belzebu. Digo, lorde Dain.

Desde criança, ele fora amaldiçoado com a crença de que era fruto do demônio graças ao seu nariz horrendo e sua reputação. Logo cedo foi abandonado pela mãe e rejeitado pelo pai, o que o fez amadurecer muito rápido. Se meteu em brigas, se envolveu com pessoas erradas, fumou e abusou de tudo que estava ao alcance.

Aos 33 anos, lorde Dain é um homem de enorme riqueza que impõe respeito a todos lugares onde vai. Ele não tolera que o comandem, muito menos que tentem manipulá-lo. Nisso, arrastava Bertie junto para as jogatinas, cujo dinheiro o rapaz não ostentava. A dívida de Bertie era incalculável, e Jessica não poderia deixá-lo se afundar mais ainda na onda do homem que tanto idolatrava.

Jessica ouvira os boatos a respeito de Dain. Seu humor, sua aparência, e nada seria suficiente para prepará-la para aquele encontro. Dain podia ser o diabo em pessoa, mas era extraordinário. Forte, firme, decidido. Por mais repugno que Jessica tente sentir por ele e pelo caminho que estava levando Bertie a trilhar, ela não consegue resistir a suas provocações. Lembrando que estamos falando de duas pessoas firmes e vingativas, portanto nada é só flores.

Dain carrega nas costas um passado pesaroso. Ele não se permite amar, muito menos ser amado. Não que Jessica vá lhe dar opção, na verdade. Como a mulher esperta e inteligente que ela é, não demora a descobrir a escuridão que o ronda e como ele precisa aprender a aceitar os elogios, aceitar que merece ser amado.



De todos os romances de época, algo não me chamou atenção nessa sinopse. Quase resolvi não lê-lo, mas ah, como ia me arrepender! O Principe dos Canalhas tem uma marca que admirei bastante. Os personagens são carismáticos e mantêm sua personalidade até o fim. Eles não mudam somente para convencer o leitor de que a paixão é real. Eles continuam com seus conflitos internos, e à medida vagarosa em que Jessica vai se aproximando dos segredos de Dain, é que vamos reparando em sutis mudanças vindo dele, nada radical e repentino.

O desejo carnal como sempre está presente, mas a relação deles vai muito além disso, mostrando exatamente que cada um tem sua metade da laranja. Se Jessica não fosse dona de uma paciência enorme, o fim seria diferente. E é bonito ver sua luta para alcançá-lo, para abrir seus olhos.

É um livro que aquece o nosso coração. Adorei conhecer mais da escrita da Loretta, e mal posso esperar para ler o segundo volume!

Nota: 5

Sobre mim: Carolina Rodrigues, 21 anos, mora em Santos e cursa faculdade de Biomedicina. Adora dançar e ir pra praia, mas o que a faz realmente feliz é poder passar um dia inteiro lendo, vendo séries, escrevendo histórias ou ouvindo música.

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