Séries #012

Reign: Essa é uma série de época que vi no post de um blog parceiro (infelizmente não me lembro qual) e soube imediatamente que precisava assistir. Apaixonada pela era de reis e rainhas como sou, não pude ficar menos do que encantada com todo o enredo. Mary é filha da rainha da Escócia e vive num convento desde os 9 anos para ser protegida dos ingleses que a caçam. Logo quando criança seu destino é traçado: Iria casar com Francis, príncipe da França. Esse acordo entre os países lhe garantia segurança e liderança dos dois países. Ao chegar na fase adulta, Mary é encaminhada ao castelo, onde irá cumprir seu dever. Mas quem disse que ia ser fácil? De início, Francis reluta; a aliança já não era mais vista com bons olhares como antigamente. E ainda há um obstáculo maior: Nostradamus, o profeta, viu que Mary levará Francis à morte. A rainha, então, arquiteta um plano atrás do outro para evitar que o casamento aconteça. No entanto, essas ameaças acabam por aproximá-los cada vez mais, numa profunda paixão. Cheio de intrigas, drama, traição, romance, disputas e amizade, Reign é uma série perfeita para os parâmetros da época. Ela segue seus hábitos e cenários magníficos. Quem nunca babou por aquelas roupas, principalmente os vestidos, todos longos, esbeltos e completamente apaixonantes? Eu adoro, inclusive as festas e danças. Acho que nasci na época errada, viu hahaha. Na série temos bastante participação também de Bash, o irmão bastardo de Francis; o rei e suas amantes; e as quatro damas que são amigas de Mary que não só acompanham, mas também se envolvem nos escândalos do castelo. A série atualmente está na terceira temporada.

Shadowhunters: Desde o lançamento dessa série, provavelmente essa é a minha décima resenha sobre ela. Instrumentos Mortais é a minha série favorita de livros de todos os tempos, então para uma fã que gosta do que está escrito nas páginas foi muito difícil me deparar com tantos nonsenses em Shadowhunters. Os primeiros episódios foram torturosos. O primeiro foi corrido, contando com péssimas atuações e efeitos hilários se não deprimentes. O segundo foi melhor ambientado, apostando em explicações para sintonizar (finalmente) o espectador. A partir do terceiro percebi que se quisesse continuar vendo, era melhor deixar toda a história que eu conhecia de lado. Não é questão de abrir a mente; fiz isso com o filme e deu muito certo. Adorei, aliás, enquanto a maioria dizia que a série estava mais parecida do que o filme. Gente, por favor, né? Não estamos discutindo preferências, mas em termos de semelhança temos que avaliar com muito cuidado e senso. Como adaptação a série ficou péssima, honestamente, mas como uma série independente, ela cresceu. Se comecei xingando e quase tacando o computador pela janela, terminei a série bem pacificamente. A premissa é a de sempre: Clary é uma garota normal que repentinamente descobre pertencer a um mundo escondido e ser uma caçadora de sombras, isso por sua mãe ter sido seqüestrada por ninguém menos que seu pai, que busca pelo cálice mortal. Todos os elementos principais estão ali. O desenrolar é que difere. Muitas cenas são novas, muitas descobertas foram realizadas de maneiras diferentes que particularmente até gostei. Nós conhecemos o cru, a base, mas alterá-la requer criatividade e coragem. É como um labirinto. Eles desenvolveram a série por outros caminhos até chegarem ao mesmo final. Isso foi engenhoso e hoje admito ter sido uma boa tática. Em certos termos ainda prefiro os do livro, sim, como, por exemplo, os próprios shadowhunters. Na série eles correm como vampiros e a lâmina parece um sabre de luz. Qual a necessidade disso? Os efeitos continuam fracos, mas as atuações evoluíram. O Jace e a Clary são os mais decepcionantes, infelizmente, mas fico feliz só pelo crescimento que eles tiveram comparando o primeiro com o último episódio. Mas vamos falar das melhores coisas da série? Tem duas: Alec. E Alec. Ok, falo da terceira então: Trilha sonora. 90% das músicas são da Ruelle, e como são incríveis! Combinam muito com a série, adoro mesmo. É engraçado como a opiniões mudaram. Início: Eu odiava com todas as forças X o resto da população mega amando. Término: O contrário. Criticaram tanto que nem sei como foi renovada. A produção não é uma das melhores, temos que contar com isso também, mas não custa dar uma chance, e vamos ver se a segunda temporada decola de vez!

DC Legends of Tomorrow: Quem começou a assistir essa série só por conta de Arrow e Flash levanta a mão O/// e quem não, né? Mas o que ninguém esperava era ansiar mais pelos episódios dessa do que das outras séries. Pelo menos comigo isso aconteceu. Rip Hunter é um Mestre do Tempo que perdeu a família em 2166 por conta de Vandal Savage. O mundo se encontra destruído, guerras e mortes por todo canto. Na esperança de salvar o mundo e sua família, Rip volta ao tempo e forma uma equipe de heróis que no futuro virarão lendas. Nessa equipe está a Sara Lance (Canário Branco), Snart (Capitão Frio), Mick Rory, Kendra (Mulher Gavião), Carter (Gavião Negro), Ray Palmer (Átomo), Dr. Martin e Jax (Nuclear). A princípio ninguém aceita bem a história, afinal, foram raptados, e Rip poderia estar mentindo. Como confiariam num homem dizendo ser do futuro? Por sorte, ele tem uma nave e Gideon para mostrar imagens do futuro. Imagens que o chocam e os levam a uma decisão unânime. Assim, todos embarcam na nave e em cada episódio vamos a uma data da linha do tempo na tentativa de parar Savage. A tarefa não é nada fácil, levando em consideração que ele é imortal, portanto acompanhamos a equipe por várias aventuras. Confesso que embora a idéia seja boa, não sei como terá muito futuro. A série foi criada num pretexto para manter os personagens importantes ativos, e é impressionante como pensávamos que já os conhecíamos, e na verdade não chegávamos nem perto disso. Somos apresentados às suas fraquezas, sua solidariedade, e como aprender a confiar um nos outros. Na maioria dos episódios teria sido possível pegar Savage, mas como não se pode dar o doce logo de cara para a criança, vamos chegar na sétima temporada e ainda nada desse dia chegar. Até irrita o quanto eles causam confusão onde não são chamados e como o lado bondoso deles interfere nos planos. Mas ok, não me importo, podem vir milhões de temporadas pela frente, por esses personagens maravilhosos eu assisto! Por enquanto ainda está na primeira temporada.


Sobre mim: Carolina Rodrigues, 20 anos, mora em Santos e cursa faculdade de Biomedicina. Adora dançar e ir pra praia, mas o que a faz realmente feliz é poder passar um dia inteiro lendo, vendo séries, escrevendo histórias ou ouvindo música.

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