[DESAFIO DE GÊNEROS: AVENTURA] O Jogo Infinito

Nome: O Jogo Infinito
Título Original: The Eye of Minds
Autor: James Dashner
Série: A Doutrina da Morte - #1
Editora: V&R
Livro: Skoob
  Sinopse:

Michael é um gamer. E como a maioria dos jogadores, ele passa quase mais tempo no VirtNet do que no mundo real. O VirtNet oferece total imersão do corpo e da mente, e é viciante. Graças à tecnologia, qualquer pessoa com dinheiro suficiente pode experimentar mundos de fantasia, arriscar sua vida sem a chance de morte, ou apenas ficar com os virt-amigos. E quanto mais habilidades de hacker você tem, mais divertido. Por que se preocupar seguindo as regras quando a maioria delas são idiotas, afinal? Mas algumas regras foram feitas por uma razão. É muito perigoso brincar com algumas tecnologias. E relatórios recentes afirmam que um jogador vai para além do que qualquer jogador fez antes: ele está segurando jogadores reféns dentro do VirtNet. Os efeitos são terríveis, os reféns foram todos declarados com morte cerebral. No entanto, os motivos do gamer são um mistério. O governo sabe que para pegar um hacker, você precisa de um hacker. E eles foram assistir Michael. Eles querem ele em sua equipe. Mas o risco é enorme. Se ele aceitar o seu desafio, Michael terá que ir fora da grade VirtNet. Há becos e esquinas no sistema que olhos humanos nunca viram e predadores que ele não pode nem mesmo imaginar - e há a possibilidade de que a linha entre jogo e realidade será borrada para sempre.

James Dashner, você é um gênio!

— Está vendo alguma coisa? — Michael gritou.
— Não — ele respondeu, a voz um pouco abafada. — Nadinha de nada. Mas aqui é aberto e arejado. Podem vir... Vamos explorar o lugar juntos, cantando e andando de mãos dadas.

Anos à frente, num futuro distante, a tecnologia está bem mais avançada e desenvolvida. Os jogos mais utilizados pelos adolescentes não são mais de Xbox ou Playstation; eles são reais. Entrando num caixão que você compra e deixa bem acomodado em sua casa, eles se conectam ao VirtNet, onde podem montar o personagem com a característica que quiser e se aventurar pelos desafios e estágios a passar como se estivesse realmente lá. Enquanto o corpo está tranquilo no caixão, eles estão se movimentando a toda pelos jogos, vivenciando aquilo e sentindo todas as emoções, inclusive as dores. É para tudo parecer de fato real.

O assunto mais falado no momento no mundo virtual é sobre Kaine, o maior jogador e o mais temido por ser um dos suspeitos de estar levando outros jogadores ao coma. Nisso, Michael é recrutado pelo SSV, uma organização da vida real que quer acabar com os planos de Kaine, mas ninguém sabe sobre seu paradeiro, então cabe a Michael se infiltrar e descobrir. Junto de seus amigos Bryson e Sarah (que ele nunca encontrou na vida real), eles partem numa jornada de extremo perigo atrás do Caminho que os levará até Kaine e a Doutrina da Morte.

Mas eles não imaginavam que fossem passar por nem um terço da montanha russa ao qual foram expostos. Por diversas vezes eles pararam e pensaram em desistir, mas aquela missão tinha sido encarregada a eles por serem os melhores hackers de códigos disponíveis, e eles se sentiam curiosos e envolvidos demais para largarem tudo àquela altura.

Eles teriam que enfrentar o que viesse pela frente. Seja lá o que fosse.

— Estão ouvindo? — ele perguntou, olhando para Michael.
Michael conseguiu pensar apenas que Bryson havia obtido a honra de ser o primeiro deles a perder o juízo naquele corredor sem fim.

Não vão pensando que O jogo infinito é parecido com Maze Runner, porque está longe disso. Tem o mesmo estilo de uma aventura atrás da outra, sim, a mesma intensidade que nos deixa eufóricos querendo devorar o livro, mas muitos detalhes são diferentes, incluindo os personagens.

Michael é corajoso, inteligente, divertido e tranquilo; nós conseguimos acompanhar sua narração e explicações sem maiores complicações (o que é um alívio, porque são entregues várias informações a respeito tanto da tecnologia quanto às estratégias do jogo que as vezes nosso cérebro pode acabar dando nó). E mesmo assim, ele tem seus momentos digamos que humanos onde ele hesita, e se pergunta se aquilo é o certo a fazer, principalmente por ter enfiado os amigos nessa.

Eu adorei a Sarah e o Bryson, eles aparecem em grande parte do livro e, embora ainda assim eles não tenham sido bem descritos ou caracterizados, acredito que o autor vá trabalhar nisso no segundo volume.

O Kaine, bom... Nesse sentido peca um pouco, pois é tipo Harry Potter, passam o livro inteiro falando nele pra aparecer rapidinho de intruso, então nem deu para vê-lo como um vilão de verdade.

O final também me deixou bem confusa e cheia de dúvidas. Mas de resto, não tenho o que reclamar. Pelo contrário: eu fiquei moorta de vontade de poder entrar num jogo desses, de me infiltrar num novo mundo onde basicamente ninguém te conhece e você tem várias missões a concluir. Sério, alguém me transporte pro futuro e me dá esse joogo!

Michael já tinha enfrentado um bocado de trevas e morte e não estava disposto a obter uma porção extra. O que realmente queria era comida. Seu estômago roncou, e nesse momento não fazia diferença se o sujeito fosse um assassino em série — se tivesse comida, Michael o seguiria para onde quer que fosse.

Nota: 5

Sobre mim: Carolina Rodrigues, 19 anos, mora em Santos e cursa faculdade de Biomedicina. Adora dançar e ir pra praia, mas o que a faz realmente feliz é poder passar um dia inteiro lendo, vendo séries, escrevendo histórias ou ouvindo música.

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